COPENHAGUE, a cidade mais feliz do mundo – Dinamarca

Olá Viajantes, vamos para Copenhague!!!

 

A capital e maior cidade da Dinamarca, com uma população de mais de 1 milhão de habitantes é a  cidade com um dos níveis de vida mais altos do mundo. Esses altos índices ajudam o país e a cidade a terem um dos títulos mais desejados. O de mais felizes da face da Terra. Pasmem!! e o que os tornam felizes, não é ostentação nem luxo . Segundo o professor de Economia Christian Bjornskov, que tem um PhD no tema “felicidade e economia” pela Aarhus Business School. “o extremo grau de confiança que as pessoas têm umas nas outras” é a grande razão desta felicidade.

Em Copenhague se respira uma agradável sensação de saber desfrutar a vida, baseado nas pequenas coisas. Isso eles chamam de “Hygge”, através de planos simples, descontraídos, com calma e confiança. Para se ter uma ideia, a confiança no governo é total. Desde 1840  quando um político fosse pego em corrupção ficaria na cadeia para o resto da vida. O último grande escândalo foi quando Lars Lokke, um ex-primeiro ministro não conseguia justificar todas suas despesas, 145 dólares. Que inveja!!

Chegamos em Copenhague vindo de Milão, tem um post aqui no Blog, dê uma olhadinha, http://andiamoblogviagens.com.br/milao-italia/ pela Eazyjet,  a segunda maior empresa de baixo custo da Europa. http://www.easyjet.com pagamos 30 euros. O Aeroporto de Copenhague é o maior da Escandinávia e já ganhou o título de melhor da Europa e por duas vezes o melhor do Mundo.  https://www.cph.dk/  Nosso hotel era próximo da Estação Central. No nosso caso o melhor seria o Trem. Saindo do desembarque é só seguir as setas de Train/ Subway/Bus. No final tem do lado direito as máquinas de auto_atendimento. Não é difícil de manejar, tem a opção em inglês. O valor é de acordo ao número de zonas que irá percorrer, a Zona 1 é a Central. Se tiver dificuldades, tem vários funcionários que ajudam, aliás fazem tudo para você. Terá apenas que colocar o cartão. Com o ticket em mãos, o valor é o mesmo para qualquer transporte e vale por 2 horas, opte por ir de trem. De metrô terá que fazer conexão. O metrô tem que subir as escadas rolantes, o trem (Tog) está à direita e tem que descer uma escada rolante, onde você já estará na plataforma. Após 3 estações é a Kobenhaken H, que é a Estação Central.

É possível conhecer a pé a maioria das atrações da cidade, ou então de ônibus, embora pela cidade passem 6 linhas de trem e 2 linhas de metro, mas estes costumam ser mais utilizados para ir às cidades próximas ou bairros mais distantes. O Copenhagen Card também é uma boa opção, são válidos para 24 e 72 horas, com ele se pode entrar gratuitamente em várias atrações e utilizar o transporte público. Se compra nas estações de trem, agências de turismo, aeroporto e até em hotéis. Mas caso queira utilizar carro, uma boa opção é locar pela Rentcars, uma operadora que se é possível pagar em reais, ainda no Brasil, fugindo assim da IOF.

Nos hotéis e nos pontos de informações turísticas são distribuídos mapas turísticos da cidade. Nele fica muito fácil fazer um roteiro a pé ou de bicicleta pelos principais pontos turísticos da cidade. Acho esta a melhor opção, desde que tenha disposição para andar. No mapa já vem o roteiro a ser percorrido a pé,  pontilhado. Mesmo que se perca em alguns percursos, fatalmente isso irá acontecer. Mas, não se preocupe, logo dá para retomar e seguir.

Para uma pessoa que visita Copenhague pela primeira vez, o número de ciclistas pode ser assustador. São cerca de 400 km de ciclovias, uma das grandes ambições dos administradores é tornar Copenhague a primeira capital neutra em emissões de carbono do mundo, em 2050. No centro de Copenhague há mais bicicletas que habitantes: 520.000 habitantes e 560.000 bicicletas. Quer sejam ricos, quer sejam pobres, todos utilizam a bicicleta. Muitas famílias da classe média com filhos nem sequer têm um carro. Na verdade, 25 % de todas as famílias com crianças têm uma bicicleta de carga e acreditem!!!  63% dos membros do Parlamento dinamarquês, que fica no centro da cidade, também se deslocam diariamente de bicicleta.

A Estação Central de Copenhague é fantástica, com mais de 100 anos. Nela, além do ir e vir de passageiros é possível fazer cambio, comprar, comer ou simplesmente observar a bela arquitetura. É parte fundamental da cidade.

Por dentro é bem ampla e muito bem sinalizada. A maioria das placas estão escritas em inglês também. Os dinamarqueses falam muito bem inglês. Os bilhetes de trem, metrô e ônibus são cobrados pela distância percorrida. Há cinco opções de bilhetes: viagem simples, de uma zona a outra é o mais barato, custa 24 DKK; Bilhete de um dia e com zonas ilimitadas, custa 130 DKK; City Pass válidos pelas zonas 1,2,3,e 4, válidos por 24 horas, custa 75 DKK e por 72 horas, custa 190 DKK e o de  Múltiplas viagens, cobre todas as zonas e são 10 bilhetes, custa 145 DKK a 470 DKK

Com o nosso mapa em mão lá fomos nós fazermos o percurso a pé. Depois da estação um dos pontos bem bonitos é o Memorial da Liberdade. Um bonito obelisco com algumas estátuas.

Do lado do Memorial está o segundo mais antigo parque do mundo e um dos lugares mais turísticos de Copenhague. Ele ainda estava fechado e já estava lotado de gente para entrar. Nele tem  feira, entretenimento, jardins e muito mais. Um local incrível! Lá é possível com certeza sentir o “hygge”. No final de ano ele fica todo enfeitado de luzes, clareando o inverno rigoroso do país. No verão fica cheio de turistas e moradores, estes últimos compram ingressos anuais. O Tivoli Gardens une o antigo a modernidade, dando lhe um toque todo especial.

Do lado do Tivoli está a praça da prefeitura de Copenhague, o City Hall. Ali já dá para ter uma ideia  da riqueza do reino da Dinamarca e para ir se acostumando com a arquitetura do país que é avermelhada com torres douradas belíssimas.

Do lado da prefeitura, tem vários outros edifícios que complementam a beleza do lugar. Ali inicia uma das ruas mais charmosas e movimentadas da cidade a Stroget.

Em frente ao City Hall está um pessoal que faz o passeio turístico a pé pela cidade. São guias bilíngues que acompanham os turistas. Muito legal! São gratuitos e muito fácil de encontrá-los, ficam com uma sombrinha amarela. São vários e muito eficientes.

Estando na prefeitura (City Hall), vale a pena dar uma entradinha dentro da parte que se é possível visitar. Possui um pé direito enorme e é bem bonito. Em frente a ela também tem os banheiros públicos, que por sinal são bem limpinhos.

Alem das belas torres em várias delas tem relógios super imponentes. Muito lindos!!

Andar pelas ruas de Copenhague é mesmo uma delícia. Principalmente a pé. A cada cantinho uma nova surpresa. Os dinamarqueses gostam muito de apreciar a vida e um bom papo em um local agradável e isso é possível encontrar a cada esquina. Aproveitem!!

Seguindo o percurso do mapa, após a Universidade de Copenhague, nos deparamos com este belo monumento a Rundetarn (Torre Redonda), construída em 1637 para ser um observatório astronômico e também uma igreja. A vista do alto é bem bonita e não tem muitas escadarias, pois a maior parte é feita por rampa em espiral. Fica aberta das 10:00 às 21:00. O ingresso são 25 DKK. http://www.rundetaarn.dk/

Chegamos ao Kings Garden, onde está o Botanical Garden, Geological Museum, The David Collection e o famoso Rosenborg Castle. O local é lindíssimo! Super bem cuidado, com verde, monumentos,  jardins e flores de cair o queixo.

Neste espaço lindo está o Castelo de Rosenborg, foi construído para servir de residência em 1606, passou por algumas reformas e ampliações. Até 1710 era a residência oficial da família real. Hoje  está aberto para visitas de turistas.

Contém um acervo com objetos da família real, que vão do século XV ao século XIX, estão em exposição as Joiás da Coroa Dinamarquesa também. O castelo de cerca de 400 anos, é sem dúvida uma visita obrigatória. Mesmo que não entre dentro, um passeio pelos seus arredores é demais.! O site é: http://www.kongernessamling.dk/rosenborg/ aberto das 9:00 às 18:00.

Do lado oposto do Rosenborg fica o Museu Nacional de Arte o Statens Museum for Kunst. Possui mais de 250 mil peças entre pinturas e estátuas. Seu prédio é de 1889 e segue os modelos da Renascença italiana. O site é: http://www.smk.dk/

Andando por Copenhague em direção ao Kastellet, que seria nossa última parada do dia, encontramos igrejas suntuosas e ao mesmo tempo muito simples por dentro. A maioria anglicana ou luterana, não tendo ostentação de imagens e ouro.

A Fonte de Gefjun ou Gefion Fountain  está neste percurso e uma parada a este local é obrigatória. A fonte é uma das maiores e mais belas fontes de Copenhague e também uma das atrações mais visitadas. Foi doada  para a cidade pela famosa mundialmente cervejaria “Carlsberg”, em comemoração ao cinquentenário da empresa. Construída em 1908 e representa uma história lendária da formação da ilha de Zelândia, onde mais tarde se tornou o território da Dinamarca. A fonte é uma cascata de três andares e decorado com grandes pedras lisas. No centro está a estátua da deusa puxando quatro touros. Por onde saem águas formando uma cascata. Dizem que a noite é ainda mais bonita devido a iluminação própria. Atire uma moeda e seu desejo se tornará realidade.

 

Do lado da Fonte está a Igreja de St. Alban, de igual beleza, formando um complexo sensacional. A igreja que é Anglicana foi construída em 1885. O templo é de arquitetura típica inglesa da era vitoriana. Do lado da entrada tem um belo monumento à Princesa Alexandra.

Depois da igreja estávamos dentro da cidadela de Kastellet. É uma fortaleza muito bem conservada. Nela está o Museu da Libertação que retrata a ocupação nazista na II Grande Guerra Mundial. Triste!! Andando por suas ruas se observa belos jardins, moinhos de vento, canhões, estátuas e muita história. Entrando pelo Portão do Rei, que fica do lado sul, se depara com prédios avermelhados, que eram usados para armazenamento de mantimentos, munições e outras coisas para sobreviverem por um grande período, em época de guerras.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Fortaleza ou Kastellet é em forma de estrela e está cercada de água, dando mais charme ao local. Considerada uma das fortalezas mais conservadas da Europa. Possui dois portões: o Portão do Rei, que é utilizado para quem chega vindo do centro da cidade e o Portão da Noruega, que fica ao norte e se utiliza para sair.

Saindo pelo portão da Noruega, que é o que praticamente todo turista faz, já estará bem pertinho de uma das principais atrações da cidade. A Estátua da Pequena Sereia. E ela é pequena mesmo!! Se prepare para enfrentar fila para tirar fotos e dificilmente conseguirá uma sem alguém na sua foto.

A Pequena Sereia é um conto infantil de 1887, escrito pelo dinamarquês Hans Christian Andersen, ele também escreveu: O Patinho Feio e o Soldadinho de Chumbo. Famosíssimos!! É um dos símbolos da cidade e ficou ainda mais famosa depois do desenho animado de Walt Disney.

Perto da Estátua da Pequena Sereia tem um ponto de embarque de barcos de turismo, outro ponto é no canal de Nyhavn. Este último é ainda mais cheio de turistas. Um passeio pelos canais de Copenhague é um dos passeios mais procurados pelos turistas.

Ver os pontos turísticos de Copenhague da água, em um passeio de 1 hora é bem legal!! Ele passa por várias atrações famosas da cidade como: zona portuária da cidade, Estátua da Pequena Sereia, Castelo de Amalienborg,  Ópera de Copenhague e a  Antiga Bolsa de Valores. Com guias a bordo em vários idiomas que contam as histórias fascinantes da cidade. Não existe necessidade de comprar com antecedência e os valores variam de acordo aos barcos, mas ficam em média 15 dólares.

Andando pelo calçadão depois da Pequena Sereia, passamos por parques, onde tem banheiro  público limpo, restaurantes e uma vista muito agradável. Logo nos deparamos com esta bela construção moderna e futurista que é a Opera House de Copenhague. É destinada à grandes espetáculos de música. Erguida na ilha de Holmen e com um alto custo de 500 milhões de dólares. Fica estrategicamente em frente ao Palácio de Amalienborg e da Igreja de Mármore, tendo o canal separando-as. Veja a programação da Opera House, através do site: https://kglteater.dk/

A Igreja Marmorkirken, a Igreja de Mármore é um dos pontos altos da cidade. Fica bem pertinho do Amalienborg Palace. Foi projetada pelo arquiteto Nicolai Eigtved em 1740 e destinada a comemorar os 300 anos da primeira coroação de um membro da Casa de Oldemburgo. Possui o maior domo das igrejas da Escandinávia. Inspirada na Basílica de São Pedro de Roma. A parte interna também é de cair o queixo!!  No pórtico está escrito: Herrens Ord Bliver Evindelig, que em português siginifica: “Mas a palavra do Senhor permanece para sempre” 1 Pedro 1:25. Lindo né!! O site da igreja é: http://www.marmorkirken.dk/

Alem da bela Igreja de Mármore a praça em frente tem uma fonte lindíssima e por lá é tudo muito bem conservado e limpo. Afinal estamos do lado do Palácio Real de Inverno.

Por volta das 11:30 horas, acontece a troca da guarda. Não é tão pomposa quanto a de outros lugares como a de Londres, mas estando por lá neste horário, vale a pena conferir. Nesta praça, a de Amalienborg, se pode admirar um conjunto de edifícios: a Bolsa de Valores, a Ópera Nacional, a Biblioteca Diamente Negro, a Igreja São Salvador e a residência de inverno da família real da Dinamarca.

Amalienborg é composto por quatro palácios com fachadas idênticas: o palácio Christian VII, Frederik VIII, Christian IX e Christian VIII. Foi construído para abrigar 4 famílias reais, mas a família real comprou todos e passou a utilizar após um incêndio que ocorreu no Palácio Christiansborg. No meio da  praça, que está sempre lotada de turistas, fica uma escultura equestre de Frederik V , o fundador de Amalienborg. O palácio real fica aberto das 10:00 às 17:00. O site é: http://www.kongernessamling.dk/amalienborg/

Continuando a sequência do nosso mapinha, chegamos a um dos lugares mais lotados de turistas de Copenhague. Neste local é importante dar uma pausa e fazer um lanche nos restaurantes e cafeterias do Nyhavn. Neste local sai muitos passeios de barco e durante o entardecer fica ainda mais lotado de pessoas que aproveitam para admirar o por do sol.

Nyhavn é um canal construído no século XVII para unir o porto à cidade. É margeado por casas que parecem as de Amsterdã, em cores diferentes e coloridas. Um verdadeiro cartão postal da cidade.  Já foi um local decadente e feio. Muitos dos prédios já serviram de bordéis, isso no passado. O escritor do conto A Pequena Sereia morou neste bairro por 20 anos. Hoje é um local alegre e bonito. Aproveite para observar o vai e vem dos turistas e moradores. Quem sabe colocar um cadeado em uma das pontes.

No final do canal,  está colocada uma enorme âncora. É um monumento  em memória dos marinheiros dinamarqueses mortos durante a Segunda Grande Guerra Mundial.

Saindo de Nyhavn, os edifícios voltam a se tornar com coloração avermelhada com belas torres e muitos detalhes. A cada esquina uma bela surpresa. Um dos belos edifícios é a Igreja de São Nicolau, que é a casa do Centro de Arte Contemporânea Nikolaj. Atraente por dentro e por fora.

Ficamos hospedados no hotel City Hotel Nebo, o site é: https://www.nebo.dk/pt-br um hotel muito bem localizado, com excelente atendimento e preço justo. Lembrando que estamos falando de Copenhague, que é uma das cidades mais caras do mundo. Mas, valeu cada centavo. Pagamos 560 reais por diária. Faça suas reservas pelo Booking.com através do nosso Blog e nos ajude na divulgação. Isso não acarretará nada a mais em suas diárias e encontrará excelentes ofertas.

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QUANDO IR PARA COPENHAGUE

O verão é a melhor estação para visitar Copenhague, já que a temperatura é bem baixa no restante do ano e o inverno é rigoroso. No final da primavera e no início do outono as temperaturas também são mais amenas e o fluxo de turistas é mais baixo e com isto poderá encontrar melhores preços nos hotéis.

O QUE VER EM COPENHAGUE

  • Estátua da Pequena Sereia
  • Tivoli
  • Nyhavn
  • Castelo de Rosenborg
  •  Palácio de Christiansborg:
  • Kastellet:
  • Christiania:
  • Gliptoteca Ny Carlsberg
  •  Rundetarn
  •  Museu Nacional de Copenhague
  •  Palácio de Amalienborg
  • Casa da  Opera
  • Passeio de barco pelos canais
  • Botanical Garden
  • City Hall Square

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5 comentários em “COPENHAGUE, a cidade mais feliz do mundo – Dinamarca”

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