MUSEU DA IMIGRAÇÃO – São Paulo

Museu da Imigração,

O Museu da Imigração do Estado de São Paulo herda do Memorial do Imigrante toda a história de preservação da memória das pessoas que chegaram ao Brasil por meio da Hospedaria de Imigrantes. Nele se é possível observar o entrelaçamento dessas memórias tendo a oportunidade única de compreender e refletir o processo migratório. O Museu da Imigração é um atrativo cultural e turístico imperdível, sendo um grande ponto de encontro das comunidades de São Paulo e do Brasil.

Em seu novo projeto museológico, o Museu da Imigração valoriza ainda mais o encontro das múltiplas histórias e origens e propõe ao público o contato com as lembranças daquelas pessoas que vieram de terras distantes, suas condições de viagem, adaptação aos novos trabalhos e contribuição para a formação do que hoje chamamos de identidade paulista.

Para chegar ao Museu não é difícil. Basta descer na estação de metrô mais próxima que é a Bresser- Mooca. De lá é só ir andando até ao Museu, não é distante, mas se passa por umas ruas não muito seguras. Caso opte por alugar um carro, prefira utilizar o site da Rentcars.com. Uma excelente escolha já que é feito automaticamente uma pesquisa por várias locadoras, lhe oferecendo a melhor opção.  Endereço: Rua Visconde de Parnaíba, 1316, no bairro da Mooca

A história da migração humana não é uma questão do passado. Ainda hoje este assunto é atual e vários povos ainda sofrem desta necessidade. O Museu da Imigração fomenta o diálogo sobre as migrações como um fenômeno contemporâneo, que não se encerra com o fechamento das atividades da Hospedaria, reconhecendo a recepção dos milhões de migrantes atuais e a repercussão deste deslocamento para a cidade e o país.

Nos séculos XIX e XX representantes de mais de 70 nacionalidades chegaram ao Brasil com o sonho de “fazer a América”. Desembarcaram em terras brasileiras com o anseio de refazer suas vidas trabalhando nas lavouras de café e na indústria paulista. Desde então, trouxeram contribuições expressivas para a história e formação cultural do país. Um conjunto de heranças como sobrenomes, sotaques, costumes, culinária e vestimentas são, até os dias atuais, traços significativos desse processo.

Inaugurada em 1887, a Hospedaria de Imigrantes se tornou o principal local de abrigo dos estrangeiros recém-chegados. Nesse sentido, o antigo prédio da Hospedaria – hoje sede do Museu da Imigração – foi cenário de expectativas, conquistas e angústias de mais de 2,5 milhões de pessoas que formaram um intenso entrelaçamento étnico entre 1887 e 1978.

A Hospedaria dos Imigrantes foi construída ao longo da antiga linha ferroviária  São Paulo Raiway. Ainda é possível fazer um passeio de cerca de 1 km, para sentir como os imigrantes chegavam à Hospedaria. A construção do edifício,  tinha como principal objetivo promover a inserção dos imigrantes  e encaminha-los para trabalhos na agricultura ou industria.

Ao longo de seus 91 anos, a Hospedaria acolheu e encaminhou os imigrantes aos novos empregos. Para isso, o prédio contava com a Agência Oficial de Colonização e Trabalho. Além dos alojamentos, foi criada uma Central de serviço médico com farmácia e laboratório de análises, serviços de correio e telégrafo, posto policial, lavanderia, cozinha, refeitório e um setor de assistência odontológica.

.Na realidade, a Hospedaria era um complexo de edifícios, cada um com uma função específica. Atualmente, o Museu da Imigração ocupa parte dessa estrutura, onde é apresentado como era no passado.

Era a partir do Porto de Santos que os imigrantes adentravam no Brasil com o objetivo de refazer suas vidas e, logo em seguida, eram levados até a Hospedaria, onde ficariam alojados durante um período variável de cinco a oito dias até serem enviados para iniciar o trabalho nas fazendas.

Hoje, o Museu da Imigração é um dos mais importantes pontos turísticos e culturais de São Paulo.  Além de abrigar todo o acervo histórico da hospedaria, abriga também algumas salas que contam fatos dramáticos da história.

Uma das partes mais curiosas é a parede com centenas de sobrenomes de imigrantes e as telas digitais que contam a trajetória destes, em algumas dessas telas é possível encontrar detalhes dos locais de origem com as explicações de como e porquê a imigração foi necessária.

Os livros que registravam os imigrantes, estão lá. Esses estão protegidas por um vidro, e manuseadas quando necessário para preservação. Os efeitos audiovisuais ajudam a contar a história de forma clara e dinâmica.

Além disso, no museu há salas que reproduzem ambientes da hospedaria original, como o refeitório e o dormitório, inclusive com objetos da época como camas (incluindo lençol e travesseiros), mesas, e aparelhos que variam de máquinas à laminas de barbear, muitas vezes doados de pessoas e outros museus.

A partir de 2010, o Memorial passou por uma restauração em seus telhados, fachadas e esquadrias. A instituição teve seu nome alterado para Museu da Imigração. A reforma durou até o ano de 2014 e, desde então, o prédio permanece o mesmo.

Em 1882, foi instalada uma Hospedaria  no bairro do Bom Retiro. Pequeno e com constantes problemas de epidemias, o local mostrou-se inadequado para os fins a que fora designado. Decidiu-se, então, pela construção de instalações que atendessem às necessidades de recepção do grande número de estrangeiros que para São Paulo afluíam.

Um pedaço deste prédio histórico ainda hoje cumpre a sua função inicial. Além do Museu da Imigração, parte dele é administrada pela casa “Arsenal da Esperança. Que na verdade é uma casa que acolhe pessoas em más condições de sobrevivência.

A exposição de longa duração, “Migrar: experiências, memórias e identidades”, é dividida em oito módulos, que permitem ao visitante conhecer o processo migratório como algo inerente à humanidade e, a partir disso, os processos migratórios ocorridos  entre os fins do século XIX e início do século XX. 

Especialmente na década de 1930, a Hospedaria de Imigrantes passou a acolher também trabalhadores migrantes de outros estados brasileiros. Na década de 1970, perdeu sua função original e em 1978 recebeu pela última vez um grupo de imigrantes coreanos, pouco antes de encerrar suas atividades.

O Museu da Imigração conta com um Acervo Digital e oferece serviços à comunidade, tais como: Cartografias, Registro de matrícula, Iconografias, Cartas de Chamadas, Jornais, Listas de Bordo entre 1888 e 1965, com ênfase nos portos europeus e desembarque no Porto de Santos.

O Museu é palco da Festa do Imigrante, ocorre anualmente e já está na sua 24ª edição. Gastronomia, arte, música e dança de nacionalidades que compõem a diversidade cultural estão sempre presentes na festa. Ocorre no mês de junho e em 2018 teve mais de 20 mil pessoas. 

O Museu da Imigração do Estado de São Paulo tem um jardim de 2.900m², possui diversas árvores e plantas, incluindo uma figueira com mais de 500 anos de existência, Além do jardim o museu conta com uma loja de souvenirs, uma cafeteria,  um auditório e muito espaço para tirar fotos. 

O edifício é um patrimônio histórico tombado devido à sua importância para compreender os fluxos de imigração no país e no Estado de São Paulo. 

Museu da Imigração

Terça a Sábado, das 9h às 17h, e aos domingos das 10h às 17h.

Endereço: Rua Visconde de Parnaíba, 1316, Mooca, São Paulo/SP.

CEP: 03164-300

Contato: (11) 2692-1866

E-mail: museudaimigracao@museudaimigracao.org.br

 Preços

Ingresso | exposições: R$ 10 / R$ 5 (meia-entrada)
Gratuito aos sábados.

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