Jerusalém, vamos pra Terra Santa!!
Jerusalém, localizada em um planalto nas montanhas da Judeia entre o Mediterrâneo e o mar Morto, é uma das cidades mais antigas do mundo. É considerada sagrada pelas três principais religiões abraâmicas: judaísmo, cristianismo e islamismo. Israelenses e palestinos reivindicam a cidade como sua capital.
Conhecer o destino, sem dúvida, é viver as experiências mais enriquecedoras em uma das cidades bíblicas mais importantes do mundo. Sendo cristão, judeu ou muçulmano, o local é emocionante para todos. A Via Dolorosa e a Basílica do Santo Sepulcro é de arrepiar!
Além de locais que foram cenário da vida de Jesus, a região tem lugares importantes onde houveram personagens importantes da bíblia e também do alcorão, como Abraão, Jacó e outras profetas.
Para chegar até Israel, saindo de São Paulo, o percurso é um pouco longo e não há voos diretos. A viagem tem duração de 13 horas com escalas em países da Europa. O aeroporto mais utilizado e importante de Israel é o Aeroporto Internacional de Ben Gurion. https://www.telaviv-airport.com/
Desembarcar em terras israelenses, é preciso ficar atento aos documentos necessários para entrar no país. Os turistas brasileiros não precisam da obtenção do visto de turismo para conhecer Israel, sendo necessária apenas a apresentação do passaporte com validade mínima de seis meses, preencher o formulário de entrada via on-line e ter um seguro saúde.
Para circular pela cidade é importante ter a moeda oficial israelense, o Shekel. No entanto, o dólar e o euro são bem aceitos em vários locais. Fiquem atentos aos cartões de crédito que são bem aceitos. Mas, tive problemas em pagar com o meu em alguns postos de gasolina. Na hora de fazer as trocas do dinheiro, opte pelas casas de câmbio do país, pois não compensa trocar a moeda aqui no Brasil. Não se preocupe com o câmbio, pois é o mesmo tanto no aeroporto quanto nas lojas das cidades.
Fazer turismo em Israel e principalmente em Jerusalém, tenha em mente que a cidade é repleta de atrações. Atrações essas que vão encher o seu coração de emoção. Escolha os mais importantes e calcule o tempo que você terá para conhecer a cidade. Os pontos turísticos mais importantes estão na Cidade Velha, rodeada por enormes muros, que é um dos locais mais sagrados para os israelenses.
Você verá o Muro das Lamentações, a Basílica do Santo Sepulcro, datado do século IX, o Santuário Islâmico Domo da Rocha, o Monte do Templo e a Mesquita de al-Aqsa. Ao todo, oito portões dão acesso à região, que tem quatro bairros: o Muçulmano, o Judeu, o Armênio e o Cristão. A Cidade Antiga é considerada Património Mundial da Humanidade pela Unesco. O ideal é iniciar o seu passeio pelo portão Jaff, situado bem na entrada da cidade antiga, considerado um dos mais importantes da região.
A entrada de Jaffa conduz para os bairros judeus e cristãos, para o Museu da Torre de Davi e também para a Via Dolorosa, o trajeto faz parte das últimas horas de vida de Jesus Cristo antes de ser crucificado. Ela foi inúmeras vezes reformada, sendo que poucas construções são originais da época. No percurso se encontra muitas igrejas, capelas e inscrições simbólicas nas ruas, além de muitos ambulantes e peregrinos.
A Torre de David é uma construção que foi erguida para fortalecer a região, acreditava-se que o local era uma área fraca para a defesa da cidade. A torre abriga objetos arqueológicos que datam de 2700 anos. Bem pertinho está a Domo da Rocha, um enorme prédio de cor azul com uma cúpula dourada que é possível avistar de vários pontos da cidade. Datado do século VII, o santuário sagrado foi erguido no local onde, no passado, existia o altar de sacrifício utilizado por Abraão, Jacó e outros profetas.
As muralhas de Jerusalém possui 4.018 metros de extensão e são marcadas por 34 torres de vigia e oito portões de acesso. Atravessando o Jaffa ao lado esquerdo, tem a entrada para visitar as muralhas por dentro, para fazer o percurso tem pagar uma pequena taxa. Não fizemos, mas é uma opção de conhecer Jerusalém por cima, já que as muralhas tem 12 metros de altura.
A partir daqui, você verá números de ferro pregados na entrada de uma igreja, capela, muro ou fachada de casa. Eles marcam as 14 estações da Via Dolorosa, o caminho feito por Jesus Cristo em seus últimos momentos de vida. Para o lado esquerdo estarão as duas primeiras paradas e, depois, para o direito, as restantes. Não é fácil de identificá-las. No entanto, basta ir seguindo o fluxo de turistas que no final estará a Basílica do Santo Sepulcro que é pra onde todos estão se dirigindo.
Com alguma dificuldade, devido ao comércio que é bem intenso é possível enxergar as numerações até nove, em números romanos. Nós não conseguimos localizar. As demais estão na Basílica do Santo Sepulcro. Local esse que é considerado o ponto máximo para os cristãos.
Dentro deste templo bizantino ficam a pedra onde o corpo de Cristo teria sido deitado após retirado da cruz, A Pedra da Unção!! A capela construída no ponto onde a cruz teria sido erguida e, é claro, a edícula que substituiu a caverna em que ele teria sido sepultado. Aqui, a fila para se ajoelhar no recinto minúsculo é sempre grande.
A igreja fica cheia praticamente o ano todo, o cheiro do incenso se mistura com os cânticos, sussurros e orações dos milhares de fiéis que visitam este santuário. Uma luz suave dos círios ilumina o local. No século IV d.C., o imperador Constantino enviou sua mãe, Helena, à Terra Santa, com o objetivo de encontrar relíquias de Cristo, ela encontrou provas da localização do Monte Calvário ou Gólgota, onde Jesus foi crucificado.
O imperador então demoliu o templo romano que coroava a colina e mandou construir um templo na localização que considerou ser o túmulo de Jesus. Durante os dois mil anos seguintes, esse templo cristão foi ampliado, destruído e restaurado várias vezes até se converter nessa maravilhosa basílica.
Todas as noites, vários membros de cada comunidade cristã se trancam na Basílica do Santo Sepulcro em Jerusalém e dormem ali. A chave da Basílica fica sob a proteção de uma família muçulmana desde 1192. Já pensou!!!
Monte Calvário: à direita da Pedra da Unção, existem umas escadas de pedra que levam a uma sala elevada, que representa o Monte Gólgota, onde Jesus foi crucificado. Essa grande rocha onde tudo aconteceu está protegida por um vidro e é adorada pelos cristãos.
A Edícula, o túmulo de Jesus, o grande mausoléu de mármore que coroa a nave circular da basílica é a principal atração do Santo Sepulcro. As filas para entrar nesta pequena capela são enormes. Apenas quatro ou cinco pessoas cabem no venerado leito de morte.
Hoje em dia, seis comunidades cristãs diferentes guardam o Santo Sepulcro: gregos, armênios, etíopes, sírios, coptas e franciscanos. Embora a interação entre eles seja quase nula, a mistura de vestimentas, rituais e cânticos de cada grupo torna o Santo Sepulcro um lugar muito especial para todos os visitantes, independente de qual for a sua crença.
O julgamento de Jesus, conduzido por Pôncio Pilatos e a decisão da multidão de soltar Barrabás e condenar Cristo à cruz é constantemente lembrada como símbolo das falhas do julgamento dos homens. Hoje, há um consenso entre historiadores e arqueólogos de que o palácio de Herodes ficava localizado na parte oeste de Jerusalém, perto de onde se localiza o Museu da Torre de Davi. Uma das evidências é a descrição, no livro de João, de que o julgamento aconteceu perto de um portão e em um pavimento de pedra acidentado, elementos achados na escavação e onde está a prisão de Barrabás e Jesus Cristo. Vale à pena conferir!!
Depois de ficarmos um bom tempo na Basílica do Santo Sepulcro, hora de andar pelas ruelas de Jerusalém e sentir o clima da cidade. Confesso, que a energia é bem pesada, principalmente pelo fato da diversidade religiosa ser muito distinta. Mas, uma das ruas mais charmosas é a das sombrinhas que é bem alegre.
Permita-se andar pelos becos e ruelas de Jerusalém e se perder, faz parte! Todo mundo se perde. A segurança é total, não se preocupe.
A sua experiência não ficará completa se você não reservar algumas horas para explorar o mercadão de Jerusalém. Muitas cores, sabores, aromas e formas chamarão a sua atenção. Mas, especialmente os pães que estão por todo lado. São uma delícia!
Mas, seguindo sempre em frente, você deve chegar ao Muro das Lamentações em menos de 10 minutos. Um dos locais mais sagrados para o judaísmo, o Muro das Lamentações é a única parte que restou do Templo de Herodes, construído cerca de 500 anos Antes de Cristo. Bem pertinho está o Domo da Rocha que é muçulmana e não é permitido entrada de cristãos. Infelizmente quando estivemos lá estava fechada para turistas.
Para se locomover pela cidade, você poderá usar os táxis, mas os preços são um pouco salgados. Uma boa opção é baixar o GetTaxi, um aplicativo semelhante ao Uber. Fique atento às roupas que levará na sua mala para a viagem para Jerusalém. Muitos locais turísticos são sagrados. Portanto, opte por usar roupas compridas e largas, como sinal de respeito às crenças locais.
Um dos pontos que fiquei bem impressionada em Jerusalém foram os cemitérios: O Muçulmano e o judaico, que é um espetáculo com mais 150 mil sepulturas e está localizado no Monte das Oliveiras. Para chegar ao muçulmano basta entrar pela Porta dos Leões. O lugar é calmo, vazio e seguro. Apenas não saia do caminho central e evite pisar sobre os túmulos para não receber uma advertência dos palestinos que vigiam o local. Foi esse o nosso caso!!!!
De lá seguimos para o Museu da Cidade de Davi que fica nas ruínas que antecederam Jerusalém e abriga os famosos túneis de Ezequias. O Museu abriu suas portas à pouco tempo com o objetivo de mostrar como era a antiga Cidade de Davi, a origem de Jerusalém. Acredita-se que, em sua época de máximo esplendor, por volta de 1000 a.C
Já na saída da cidade em direção à Tel Aviv, fomos à um local agradável e muito bonito. O bairro judeu de Mishkenot Sha’ananim, fica na primeira região residencial erguida fora dos muros da Cidade Velha, o Moinho de Montefiore. A construção de 1860, feita pelo britânico Sir Moshe Montefiore, é um dos principais atrativos do bairro. O interessante é que ele nunca girou. Pois, foi construído em um local que não venta.
MELHOR ÉPOCA PARA VISITAR JERUSALÉM
Para conhecer as principais atrações da capital de Israel, a primavera é a temporada mais indicada para conhecer a cidade, em razão do clima ameno e dos preços mais baixos em relação à alimentação e hospedagem. Neste período, entre os meses de março e maio, os hotéis estão bem menos lotados e você conseguirá fazer uma viagem a Jerusalém bem mais agradável. Fique atento aos feriados locais, pois poderá enfrentar problemas com o comércio que ficará fechado.
O QUE VISITAR EM JERUSALÉM
- Muro das Lamentações
- Basílica do Santo Sepulcro
- Domo da Rocha
- Cidade Velha
- Monte das Oliveiras
- Via Dolorosa
- Monte do Templo
- O Souk
- Mercado Mahane Yehuda
- Igreja de Todas as Nações
- Sinagoga Hurva
- Túmulo do Rei Davi
- Cidade de Davi
- Praça Sião
- Torre de Davi
- Museu do Holocausto
ONDE SE HOSPEDAR EM JERUSALÉM
A dica é se hospedar próximo à Cidade Velha, de modo que precise andar pouco para cumprir sua lista de o que fazer em Jerusalém. Faça suas reservas aqui pelo blog e nos ajude na divulgação, isso não acarretará nada à mais em suas diárias e terá a possibilidade de encontrar excelentes opções de preços.
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