UM BATE E VOLTA A PETRA – Jordânia

Um bate e volta a Petra,

Petra é um famoso sítio arqueológico no deserto  da Jordânia. Muito antiga de 300 a.C., já foi a capital do Reino Nabateu. Com acesso através de um pequeno desfiladeiro chamado Al Siq, contém túmulos e templos esculpidos em penhascos de arenito rosa, Daí o nome de “Cidade Rosa”.

A melhor maneira de chegar à Petra é a partir da capital da Jordânia, Amã, onde ficam os principais aeroportos do país. Várias empresas aéreas  operam o trecho saindo do Brasil. Outra boa oportunidade de conhecer Petra é combinar Israel e Jordânia.

Existem várias opções de voos saindo do Brasil pra Tel Aviv e de lá concluir o restante do percurso até Petra por terra ou um voo curto de Tel Aviv a Eilat na divisa com a Jordânia e terminar por terra. Esse foi o nosso caso.

Exploramos  o icônico sítio arqueológico de Petra em uma viagem guiada de dia inteiro saindo de Tel Aviv. Passamos  pelas montanhas cênicas e vimos uma das 7 Novas Maravilhas do Mundo, a paisagem desértica de Wadi Ram e ainda tínhamos  um passeio a cavalo opcional, que não utilizamos. Tudo isso pela empresa: https://www.getyourguide.com.br/

Chegamos  ao Aeroporto Ben Guiron em Tel Aviv para o nosso voo para o Aeroporto Roman em Eilat, onde o motorista iria nos buscar. De lá, fomos até a fronteira de Arava que é bem pertinho e passamos pelo controle de fronteira e alfândega às 8h45. No lado jordaniano da fronteira, embarcamos em um ônibus com ar-condicionado e seguimos em direção a Petra.

Bom saber antes

  • As taxas de visto e de fronteira são pagas diretamente ao representante do provedor da atividade. Custo do visto para a Jordânia: $75 por pessoa. Taxas de fronteira: $65 por pessoa
  • Esta atividade requer um passaporte e, se necessário, um visto que permita entrar na Jordânia
  • Nacionalidades restritas devem obter um visto na embaixada da Jordânia com antecedência e informar o provedor da atividade antes da atividade e pagar uma taxa adicional ao sair da Jordânia

Está incluso:

  • Voos: Ben Gurion – Aeroporto Ramon – Ben Gurion
  • Transferências entre o aeroporto de Eilat e a fronteira com a Jordânia
  • Transferências entre a fronteira com a Jordânia e Petra
  • Bilhete de entrada para excursão de 1 dia a Petra
  • guia falando inglês em Petra

Não está incluso:

  • Visto para a Jordânia
  • Taxas de fronteira na fronteira de Israel/Jordânia
  • Refrigerantes
  • Despesas pessoais
  • Almoço em Petra (US$ 17 por pessoa)
  • Gratificações
  • Traslados do aeroporto em Tel Aviv

Desfrutamos de um almoço em um autêntico restaurante local (por nossa conta). Em seguida, saímos de Petra, paramos em alguns pontos de observação e apreciamos a bela paisagem desértica de Wadi Ram no caminho de volta à fronteira. Fomos deixados no  Aeroporto Ramon para o nosso voo de volta para Ben Guiron em Tel Aviv. Foi a melhor coisa que fizemos. Não tivemos que nos preocupar com nada e deu tudo certo. Saímos de Tel Aviv às 6:00 da manhã e chegamos de volta às 21:00.

Aproveite antes de iniciar a jornada à Cidade de Petra e dê uma olhadinha nos produtos que ficam expostos em uma linda feirinha de produtos regionais. Inclusive é muito importante levar um chapéu, boné ou turbante para se proteger do sol escaldante da região. Não esqueça a garrafinha de água.

Antes de iniciarmos o passeio a Petra, tem um Museu, onde mostra a evolução das gerações que habitaram Petra, fica bem próximo a entrada, e o melhor!  A  entrada é gratuita.

Logo no início do Siq é possível contemplar as antigas barragens construídas pelos nabateus, que tinham a finalidade de proteger o desfiladeiro de enchentes e ajudar a filtrar a água da chuva para consumo. Para aqueles que tem dificuldades em caminhar ou não estão dispostos, existe a possibilidade de ir nesse táxi, de carroça, de cavalo ou burro não sei exatamente o que seja. Nós fomos a pé como a maioria vai.

É bem cansativo, porque de fato se caminha muito. Só para chegar até o Tesouro, que é a parte principal, anda-se 2 km, mais  o que se caminha lá dentro e ainda fazer tudo isso na volta. Um certo preparo físico cai bem.

Durante o percurso nosso guia vai explicando sobre Petra e seus monumentos. O sol é escaldante, com poucas sombras.

Finalmente chegamos no início do Siq. Caminhar pelo Siq é uma experiência única, permite que o visitante veja de perto as cores incríveis das formações rochosas da região até chegar às ruínas. Neste percurso o calor é amenizado. Pois é um corredor estreito onde a circulação de ar é maior e possui muitas sombras.

O Siq, ou Al Siq, é um desfiladeiro com aproximadamente 1,5 km de extensão e mais de 80 metros de altura que leva até a entrada da cidade de pedra. É um corredor natural, uma fenda na montanha que passou por uma série de obras para dar acesso a Petra.

O local é limpo, organizado, com lixeiras e com uma certa elevação. Para os que foram nesse táxi deve mesmo ser um alívio. Para quem tem dificuldades de locomoção é mesmo impossível fazer o percurso à pé.

Ele leva ao Tesouro, ou Al-Khazneh. Segundo a lenda, um faraó egípcio escondera riquezas ali, o que nunca foi descoberto. O templo de 40 m de altura foi construído como túmulo para um rei nabateu. Acredita-se que artesãos de Alexandria, colaboraram na sua construção.

Finalmente chegamos ao final do Siq e o que nos espera é mesmo uma vista lindíssima e que ficará para sempre na memória. O Monastério Al Deir!!!

A construção é um imenso portal com quase 50 metros de largura  que, segundo os historiadores, representava o fim da jornada na Terra, uma espécie de passagem para a vida pós-morte.

Chegar até o monastério é uma tarefa que exige esforço, pois a caminhada dura cerca de meia hora e passa por uma antiga escada feita de pedras em um escorregadio chão de areia. Mas o trajeto é lindo! Vale muito a pena!

Petra foi fundada em  312 a.C., e se transformou em um eixo importante nas rotas comerciais. Caravanas de seda, incenso e especiarias ligavam a China e a Índia à Grécia, Roma, Egito e Síria. Árabes nômades, os nabateus talharam, literalmente, a cidade, em uma mistura de arquitetura greco-romana e oriental. Petra entrou na mira dos romanos Pompeu e Herodes, mas só sucumbiu em cerca de 130 d.C., quando o imperador Adriano a conquistou.

Tempos depois, por volta do século 5, os nabateus decidiram puxar o camelo para outros cantos mais seguros. Dois terremotos destruíram a cidade. Petra foi abandonada e ficou esquecida no tempo e submersa na areia. Só os beduínos sabiam como encontrá-la no deserto.Até que, em 1812, o explorador suíço Johann Ludwig Burckhardt, amante da cultura muçulmana, se fez passar por um mercador árabe para conquistar a confiança dos beduínos, que um dia finalmente lhe mostraram o caminho das pedras.

O local tem diversos túmulos reais, tumbas, ruas colunadas, portões arcados, obeliscos e altares.  Ainda há muito a se descobrir sobre Petra, já que somente 1% dos 264 quilômetros quadrados da cidade foi explorado. Patrimônio da Unesco, Petra é uma das sete maravilhas do mundo moderno.

Seguindo pela Avenida das Fachadas onde estão várias tumbas e habitações, está o  Elevado do Sacrifício, o local fica no ponto mais alto da cidade e era onde os moradores entregavam animais como sacrifício em nome dos deuses.

Muitos acreditam que o Elevado do Sacrifício seria onde Abraão quase teria sacrificado seu filho para provar sua devoção a Deus. Além de ser uma localidade importante para os cristãos, o lugar também é sagrado para os muçulmanos, que acreditam que fica ali a tumba do profeta Arão, irmão de Moisés.

O Teatro Romano é uma das provas visíveis da ocupação romana. É um imenso anfiteatro, com capacidade para até 4.000 pessoas. Além das dimensões impressionantes, o local chama a atenção por sua singularidade, afinal, é o único anfiteatro do mundo que foi esculpido na pedra. Ah! A Cidade Rosa foi cenário de filmes como: Mortal Kombat, Transformers, Indiana Jones e até mesmo a novela brasileira Viver a Vida.

o Festival de Cores que acontece à noite é mesmo um espetáculo lindo. Infelizmente, não tivemos a oportunidade de assistir. Pois, nossa excursão era de ida e volta pra Tel Aviv. Mas, dizem que cerca de 1500 velas iluminam o Tesouro.

MELHOR ÉPOCA PARA VISITAR PETRA

Nós fomos em setembro e sentimos muito calor. Mas, me parece que nos meses de Julho e Agosto ainda é pior. Mas, é um calor que dá pra suportar. Desde que não fique horas no sol. Como é uma região de deserto, o que se observa é frio de noite, mas nada insuportável.  Portanto, Petra pode ser visitada durante todo o ano.

O QUE FAZER EM PETRA

1. Povoado de Wadi Musa

2. Tumba da Serpente e Tumba do Obelisco

3. Siq

4. Al Khazna

5. Avenida das Fachadas

6. Elevado do Sacrifício

7. Teatro Romano

8. Rua das Colunatas

9. Monastério Al Deir

10. Museu de Petra

ONDE SE HOSPEDAR EM PETRA

No nosso caso não ficamos hospedados em Petra ou Wadi Musa que é a cidade mais próxima. Mas, observei que tem bons hotéis pra ficar por lá.  Segue os sites dos hotéis:  http://www.lamaisonhotel.com.jo/    https://www.marriott.com/en-us/hotels/mpqmc-petra-marriott-hotel/overview/  e uma opção mais em conta tem o https://www.portuguese.hostelworld.com/  Faça suas reservas aqui pelo blog e nos ajude na divulgação, isso não acarretará nada à mais em suas diárias e terá a possibilidade de encontrar excelentes opções de preços.

SEGURO

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Europa 2

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